segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quem é vivo sempre aparece, né? Pois é...

Aqui estou eu, pessoas! Ainda no Velho Mundo, ainda vivendo situações cômicas e inesperadas, e cada vez mais negligente quando se trata de postar em um blog! Eu sei, eu sei, foram 2 anos sem nada e agora eu volto aqui, com a maior cara lisa para pedir presentes. É, fazer o que, né? Vamos ao que interessa:

Eu resolvi fazer a minha lista de Natal depois que vi a da Gubs e fiquei inspirada a tentar também. Bom, aqui vai! Amigos e familiares, por favor, sejam generosos. Não precisa escolher só um não, viu?

- Adele 19 pra começar um cdzinho basicão da Adele para me fazer feliz, né? Baratinho e tal, qualquer amigo que me ama e me quer bem pode me dar. (R$ 19,90)
- Adele 21 melhor cd que eu já ouvi na minha vida, eu totalmente agradeceria se alguma alma caridosa quisesse me dar esse. Eu até acho que me presentear garante um lugar no céu. Então, alguém se habilita? (R$ 22,90)
- DVD Adele Live at Royal Albert Hall deve ser provavelmente a coisa mais maravilhinda de se ver e eu preciso tê-lo em minhas mãos. Qual é people, um precinho suuuper em conta para algo tão sensacional. (R$ 49,90) mamãe já me fez o favor de comprar esse. Oh god, não me canso de assistir *_*
- A Piramide Vermelha eu nunca li, mas morro de vontade de ler. Gente, envolve deuses egipcios, pra mim é auto explicativo porque eu preciso. (R$: 29,90)
- O Trono de Fogo é assim, galera, continuação do outro. Quem estiver de boa vontade pode comprar os dois juntos e poupar uma graninha. Vi que tem precinho amigo no submarino. (R$ 29,90)
- O Herói Perdido mesmo esquema de Percy Jackson, nova coleção. Eu também preciso ler. Quem se habilitar a me fazer feliz... (R$ 31,90)
- DVD Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 1 é auto-explicativo, né? Eu P-R-E-C-I-S-O ter. Simplesmente. Eu sei que vocês me entendem. (R$ 39,90)
- DVD Harry Potter e as Relíquias da Morte parte 2 ainda na categoria auto-explicativo. Se você me ama, você sabe que eu preciso disso para viver, então, o que você está esperando? (R$ 44,90)
- Coleção Percy Jackson eu seeeei que o preço é meio salgadinho e tal, mas são livros tão divertidos e eu preciso tê-los em mãos! Porque ninguém merece ficar lendo no pc, né? Tenham peninha dos meus olhinhos (R$ 149,50)
- Um Iphone 4S porque sonhar nunca é demais né? (Uns muitos mil reais, mas o que vale é o amor)

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Momentos... De tensão.

A vida é um coisa engraçada. Nunca, em toda a minha breve existência, um celular com pouca bateria me deixou na mão. Já fiquei sem sinal, sem saldo, mas a bateria, mesmo com um ínfimo risquinho, sempre se manteve firme e forte.

Confiando nessa característica tão presente na minha vida, saí de casa de manhã com a bateria nas últimas, crente que não teria problemas... Ledo engano.

A manhã de aulas correu maçante como o previsto e ao fim da interminável aula de Química, notei uma luzinha brilhante dentro da minha mochila. Esperei o professor encerrar a aula e, quando fui averiguar, a lanterna do celular estava ligada há não sei quanto tempo. Rapidamente, pus-me a tentar apagar aquilo, mas em questão de segundos após eu tocar na primeira tecla, a bateria descarregou sem chances de ressucitar.

Jogando o imprestável de volta a mochila, desci com as meninas ao refeitório para um descanso merecido antes de mais uma hora e meia numa sala com o Rato.

Esqueci-me do infeliz e somente quando já estava no ônibus de volta para casa, abri a mochila afim de guardar a carteira e notei o telefone que jazia jogado no fundo do bolso, sem uso. Tentei ligá-lo, em vão, mais algumas vezes, porém, com a proximidade de casa, resolvi deixar para ligá-lo depois.

Desci do ônibus, andei até o prédio, toquei o interfone, e nada da mamãe atender. tentei uma, duas, três vezes sem resposta.

Foi aí que a compreensão tomou conta do meu ser e o pânico começou a surgir. Eles haviam ido ao aeroporto e eu estava incomunicável! Será que haviam tentado me ligar e, ao não conseguir manter contato, eles entraram em pânico? Acionaram a polícia? Os bombeiros? Hospitais? Embaixada? Interpol?

Quem começou a surtar fui eu, que saí a procura de um telefone público para dar sinal de vida. Devia estar parecendo bastante transtornada pois uma moça a quem eu pedi informação chegou a me emprestar o próprio celular para eu fazer a ligação, e eu fiz, duas vezes, mas o celular dos meus pais só dava ocupado. O pânico tomou conta de mim por exato meio segundo, eles estavam tentando me ligar!

Agradeci a gentil mulher e fui em busca de um telefone público. Achei-o perto do Novohotel, mas como os deuses estão de mal comigo e hoje definitivamente não é o meu dia, ele estava em manutenção.

Tive vontade de chutá-lo, no entanto, só o fiz mentalmente. Eu havia andado horrores, num frio desgraçado para nada; eu continuava sem falar com os meus pais.

Respirei fundo e fiz o meu caminho de volta para casa. Não ia ficar que nem uma barata tonta de um lado a outro.

Foi ai que lembrei que estava com o meu Ipod e que o barzinho perto do 'Seu Flores' tem Wi-Fi grátis. Bingo! Era só entrar no site e mandar uma mensagem, certo? Então lá fui eu até o café para roubar uma internetzinha. Entrei, pedi uma coca-cola e um croissant, além da senha da rede. Até aí tudo perfeito, até o meu Ipod se recusar a entrar na net, dando inúmeros erros. Só não o joguei no chão porque eu amo o meu Siriuszinho do coração, mas cheguei muito perto. Já eram duas horas e eu não conseguia nada fazia meia hora! Saindo do café, eu passei em frente ao 'Seu Flores', que estava fechado, e entrei na primeira loja aberta, no caso a loja vizinha, pronta para implorar por um telefone, e foi basicamente o que fiz, só que com muita classe e educação.

A atendente, muito compadecida pela minha cara de desesperada, me emprestou o próprio celular. Que Deus a abençõe e ela seja muito rica!

Eram 14:20hs quando eu consegui, finalmente, falar com a minha mãe, que não parecia nada preocupada. Como não? Onde estava a Interpol e a mobilização por parte da Embaixada? Ao que parece ela mandou várias mensagens para o meu celular descarregado, avisando para eu esperá-la na escola e por isso não estava nada preocupada comigo. Eu, por outro lado, estava presa do lado de fora do prédio, sem chave ou celular, enquanto eles, lindos e absolutos, passeavam pelo aeroporto.

Depois de destruir muitos neurônios me preocupando e surtando, estou há uma hora esperando que eles voltem de lá. Sentada num banquinho minusculo da padaria , escrevendo essa história que seria cômica se não fosse trágica.

Anyway, minha mãe chegou e eu irei comprar o meu ' diplomata' para ir para casa.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

E aqui estou eu, em pleno continente europeu.

Viver na Europa é uma maravilha, o sonho de consumo de qualquer brasileiro, incluve o meu. Aqui tudo funciona, é limpo, seguro, uma maravilha. Isto é, se você conseguir se adaptar as diferenças de clima, cultura e o principalmente o idioma.

Mesmo estando por aqui há mais de um mês, ainda sinto grande dificuldade em entender as pessoas a minha volta, os idosos principalmente. Mas, não falamos a mesma língua, teoricamente? Oh sim, na teoria todos falamos português e deveríamos nos entender muito bem, mas na prática são linguas completamente diferentes.

Ontem mesmo eu estava no supermercado quando fui abordada por uma senhora, que me pedia algum tipo de informação. Eu a ouvia claramente e mesmo estando a dois passos de distancia da mesma, não entendi sequer uma palavra do que ela dissera. Depois de um sonoro "Hein?", a velhinha repetiu novamente, dessa vez gsticulando. Ainda sim, não entendi nada e lhe respondi um curto "Eu não sei". Ela, é claro, pareceu bastante ofendida com a minha atitude, achando que eu não queria ajudá-la, e novamente perguntou, dessa vez apontando para a embalagem que segurava e indicando a data de validade.

Foi aí que compreendi que ela só queria que eu lesse a data para ela, já que ela não enxergava. Eu quis rir da situação, mas achei melhor segurar o sorriso e ajudar a impaciente senhora. Depois de lhe dizer " Cinco de Dezembro" em alto e bom som, a mesma me agradeceu gentilmente e se dirigiu ao caixa.

Até agora não me convenço que ela falou comigo em português ou algum idioma que se assemelhasse a isso. Poxa, sou brasileira, falo português e costumo entender muito bem os programas da TV portuguesa. Que língua será que ela estava falando? Vai saber..

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